Empresas que trabalham direta ou indiretamente com transporte de pessoas ou mercadorias em algum momento de sua trajetória se deparam com a questão de terceirizar ou não sua frota. Apesar dos amplos benefícios dessa prática para o desenvolvimento dos negócios, ainda há dúvidas sobre a dinâmica desse tipo de iniciativa. Uma das mais comuns é se a terceirização torna redundante ou obsoleta a figura do gestor de frotas.
Neste artigo, essa questão será esclarecida. Continue a leitura e tire suas dúvidas!
Por que terceirizar a frota?
A terceirização de frotas agrega diversos benefícios às empresas. Entre eles, estão:
- Reduzir a burocracia interna, alocando seu capital humano para questões mais rentáveis e estratégicas do negócio.
- Ter à disposição indicadores e relatórios de cada veículo.
- Aumentar a disponibilidade de veículos para atender a oportunidades de mercado.
- Ter mais agilidade e profissionalismo em todo o fluxo de tarefas envolvidas na operação da frota.
- Reduzir custos: conforme dados do DCI, trocar o modelo de frota própria pelo terceirizado representa redução de, pelo menos, 20% em custos fixos.
- Modernizar a empresa: os bons fornecedores, além dos veículos em si, fornecem opções de gestão em seu pacote de serviços, como a telemetria, a fim de ajudar a empresa a reduzir custos e a obter a maior produtividade possível em seus veículos.
- Eliminar a ociosidade da frota própria.
- Minimizar flutuações do caixa.
- Gerar inteligência de mercado, a partir de dados completos e atualizados, favorecendo e agilizando a boa tomada de decisões.
- Manter a frota sempre renovada e moderna.
- Aumentar a satisfação de seu cliente.
Afinal, no processo de terceirização, o gestor de frotas é excluído?
Ao optar pela terceirização, algumas empresas reavaliam a necessidade de manter o cargo de gestor de frotas em seu organograma organizacional, imaginando que tudo o que tange à frota será coordenado pela nova parceira.
Na verdade, apesar de boa parte das tarefas mais operacionais e burocráticas serem assumidas pela empresa terceirizada, ainda há demandas internas importantes a serem desempenhadas por esse profissional. Assim, com a terceirização, não se elimina a figura do gestor de frotas, mas o seu foco muda.
Isso quer dizer que, ao invés de passar boa parte de seu tempo laboral envolvido com questões operacionais, resolvendo problemas de documentações, seguros, manutenção de veículos, etc., ele passará a empregá-lo de modo muito mais rentável para a empresa, voltando-se para iniciativas e metas de cunho mais estratégico – como promover maior eficiência na utilização dos veículos, identificar novas oportunidades de negócio, atuar na motivação e na retenção de talentos, entre outras.
Assim, com a terceirização, mais do que nunca o gestor de frotas fica envolvido e comprometido em fazer com que a frota alcance a melhor performance e resultados para a empresa.
Além disso, ao terceirizar, o gestor de frotas atua como elo e interlocutor entre a empresa e a terceirizada, coordenando questões que possam tornar essa dinâmica mais eficiente e assertiva.
Dessa forma, a terceirização passa a ser um recurso valioso para auxiliar o gestor nesses objetivos, não eliminando nem reduzindo a necessidade de a organização contar com a expertise e a atuação desse profissional, mas, sim, ressignificando seu papel na empresa e criando condições ainda mais favoráveis para o desenvolvimento e a rentabilidade do negócio.
E então, ficou mais claro para você que a terceirização não elimina nem torna desnecessária a atuação de um gestor de frotas interno? Ainda tem alguma dúvida sobre essa questão? Deixe sua mensagem nos comentários.