A desmobilização de frota é uma etapa importante na gestão de frota própria, relacionada tanto à eficiência da operação e sua lucratividade quanto a questões como logística reversa.
No entanto, apesar disso, na rotina corrida do gestor, nem sempre ela recebe a devida atenção. A verdade é que, embora seja crucial, ela também representa um grande desafio, por demandar muito envolvimento, planejamento e acompanhamento para que seja bem-sucedida.
Neste artigo, saiba mais sobre porque a desmobilização de frota é um grande desafio para gestores e veja uma dica valiosa para vencer esse desafio. Acompanhe a seguir.
O desafio da desmobilização de frota para gestores
Em seu dia a dia, o gestor de frota lida com tarefas e desafios significativos, envolvendo redução de custos, mitigação de riscos e incremento na eficiência da operação de frota. Tudo isso é levado em conta em seus processos decisórios envolvendo tanto a aquisição quanto a venda e renovação de veículos.
E a desmobilização de frota faz parte disso, precisando ser encaixada em uma rotina cada vez mais dinâmica e voltada a resultados de curto e longo prazo.
Entretanto, ela não se refere apenas ao momento de negociação dos veículos que não têm mais perfil para compor a frota própria, trata-se de um processo complexo, que inicia com a compra de veículos já sob o critério de fácil desmobilização posterior, um estudo aprofundado das necessidades e objetivos da operação, entre outras questões.
Processos desafiadores relacionados à desmobilização de frota
Os gestores de frota percebem, na prática, como a desmobilização pode ser desafiadora. E isso especialmente quando se avalia o processo completo relacionado à ela e não apenas o momento de se desfazer dos veículos. E isso pode incluir:
Pensamento de longo prazo
Para se ter mais assertividade e rapidez na desmobilização de frota, é importante já tê-la em mente na outra ponta do processo: na compra dos veículos. Uma seleção adequada (pensando em cores, modelos e recursos dos veículos) e cuidados na manutenção ao longo do tempo favorecerão uma venda mais facilitada e lucrativa.
Momento certo para a negociação dos veículos
Outro desafio é planejar qual é o momento certo de retirar o veículo da frota e prepará-lo para a desmobilização. Isso exige planejamento, controle e disciplina. Tem-se a recomendação básica de evitar que o veículo ultrapasse os 100 mil km rodados, mas esse critério não é o único.
Também é preciso considerar o tipo de operação, aquelas mais intensas demandam um período mais curto para iniciar o processo de desmobilização de frota. Ainda, deve-se realizar uma avaliação contínua se os veículos atendem com eficiência os objetivos e padrões da frota da empresa, se não estão gerando gastos excessivos e desnecessários, entre outras questões.
Modelos de desmobilização de frota
Quando já não é de interesse da empresa manter determinado veículo em sua frota, deve-se avaliar as opções de desmobilização. Há empresas que oferecem os veículos primeiramente a seus funcionários, dentro de sua política de benefícios de RH.
Outras buscam canais para disponibilizá-los diretamente ao mercado – em leilões, revendas especializadas, sites de revenda, etc. Temos os casos também de organizações que fazem a revenda de partes e peças dos veículos mais antigos ou com avarias.
Encontrar o modelo mais adequado e benéfico e conduzir todo esse processo é um grande desafio dentro da rotina de um gestor de frota.
Agregação de valor
A venda dos veículos pode ser bastante morosa e, no fim, pouco lucrativa. Por isso, faz parte desse desafio avaliar opcionais extras que agreguem valor e facilitem a venda (como GPS, estofamento em couro, atualizações de rodas de liga leve, sensores de estacionamento, etc.). Além disso, deve-se avaliar se vale a pena realizar certos reparos em cada veículo.
Documentação
Organizar toda a documentação referente à desmobilização de frota representa um grande desafio. E erros podem gerar diversos transtornos. De fato, se o processo de transferência não for correto, a organização pode acabar inscrita no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal), por exemplo.
Documentação de rodagem, CRV (Certificado de Registro de Veículo), transferências, gestão de multas – isso é apenas parte do que o gestor de frota deve administrar nessa etapa.
Negociação
A negociação de veículos pode ser trabalhosa e tomar muito tempo do gestor de frotas. É preciso agendar visitas, fazer telefonemas, elaborar propostas e conduzir a burocracia relacionada ao pagamento.
Como a terceirização ajuda o gestor a lidar com os desafios da desmobilização de frota?
Como vimos, executar todos os processos relacionados à desmobilização pode ser algo realmente desafiador, complexo, trabalhoso e moroso para o gestor de frota, que já tem em sua agenda uma série de outros desafios a serem vencidos a cada dia.
Por esse motivo, muitos gestores têm optado por terceirizar a desmobilização de frota. Há empresas especializadas em prestarem esse tipo de serviço, ajudando a retirar essa carga excessiva de trabalho do gestor de frota e trazendo mais economia de tempo, minimização de riscos e maximização de lucro no processo.
As empresas especializadas já atuam em parceria com fornecedores preferenciais com os quais podem trabalhar para recondicionar os veículos pelo preço mais competitivo e tornando-os mais atrativos para o mercado.
Além disso, elas têm acesso a muitos canais de distribuição, incluindo leilões físicos e online em todo o país, atacadistas e concessionárias de veículos usados e outros. Assim, elas podem selecionar o melhor canal para obter as melhores negociações e podem vender os veículos mais rapidamente.
Com isso, uma empresa de terceirização de desmobilização de frota pode garantir que os veículos sejam substituídos após atingirem o ponto ideal em seu ciclo de vida, bem como ajudar a atingir o valor máximo de revenda e a evitar gastos e riscos desnecessários ao processo, incluindo fraudes.
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2021-09-28
