Direção defensiva, preventiva e corretiva: entenda cada uma

Direção defensiva, preventiva e corretiva: entenda cada uma

Para quem atua na gestão ou operação com frotas, é indispensável compreender claramente os conceitos de direção defensiva, preventiva e corretiva. Isso é crucial para elevar a segurança no trânsito para todos os usuários e, ainda, garantir resultados positivos também para a eficiência e segurança da própria empresa.

Afinal, esses tipos de condução são primordiais para que os motoristas da sua frota exerçam as suas atividades de modo consciente e para que estejam bem-preparados tanto para evitar quanto para lidar com imprevistos e, assim, contribuam de modo efetivo para assegurar mais segurança no trânsito.

Neste artigo, tire as suas dúvidas sobre o que é direção defensiva, preventiva e corretiva. Boa leitura!

O que é direção defensiva?

A base esperada para o comportamento responsável no trânsito, a direção defensiva abrange um grupo de ações que o motorista deve executar para evitar sinistros no trânsito e para minimizar os impactos de um incidente. Fazem parte da direção defensiva tanto a condução preventiva quanto a corretiva.

Embora problemas mecânicos e nas vias sejam responsáveis por muitos sinistros, boa parte dos acidentes ocorrem por causas associadas a problemas com o motorista. Isso quer dizer que, com domínio e respeito às normas de trânsito e às diretrizes de direção defensiva, eles poderiam ser facilmente evitados.

Isso é tão importante que, desde 2004, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) exige que a direção defensiva seja abordada durante os cursos de habilitação – tanto para quem vai tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) quanto para quem vai renová-la.

É importante lembrar de que o seu oposto é a direção perigosa ou agressiva. Neste caso, coloca-se em risco a segurança e a vida das pessoas no trânsito. Por isso, é essencial buscar maneiras de promover sempre a direção defensiva na sua gestão de frota.

Quais são os exemplos de direção defensiva?

Veja, abaixo, alguns exemplos de direção defensiva:

  • fazer a sinalização adequadamente em momentos como os de mudança de faixa;
  • manter a distância recomendada e segura em relação ao veículo da frente;
  • não fazer ultrapassagens perigosas;
  • não obstruir o campo de visão (com excesso de carga, com objetos na cabine do motorista, etc.);
  • respeitar os limites de velocidade, inclusive, quando for necessário reduzi-la (próximo de hospitais, por exemplo);
  • não dirigir sob efeito do álcool;
  • manter-se concentrado, atento e cuidadoso no trânsito, evitando negligência por fatores como falta de atenção ou falha de observação;
  • não utilizar celular ao volante;
  • não se distrair enquanto dirige;
  • estar atento às condições atuais das vias para adotar os cuidados necessários para seguir em segurança;
  • verificar se dispositivos como o cinto de segurança estão funcionando corretamente, bem como a calibragem dos pneus, os freios, espelhos, faróis, para-brisas, etc.;
  • respeitar todas as leis de trânsito em vigor.

O que é direção preventiva?

A direção preventiva faz parte da direção defensiva. Especificamente, ela engloba ações proativas para antecipar eventuais riscos e perigos para evitá-los antes que eles sejam possibilidades iminentes.

Por isso, ela demanda uma condução sempre atenta, uma abordagem responsável e um conhecimento sólido sobre o trânsito e as boas práticas para uma direção segura.

Com isso, o motorista busca evitar ter de reagir a situações já agravadas e perigosas, precavendo-se para não se envolver nelas, evitando incidentes como colisões.

Quais são os exemplos de direção preventiva?

Veja, abaixo, alguns exemplos de direção preventiva:

  • sempre obedecer aos limites de velocidade existentes;
  • respeitar a distância exigida entre veículos;
  • evitar frenagens bruscas;
  • conduzir com as duas mãos no volante;
  • utilizar de modo correto as setas para sinalizar mudanças de faixas e fazer curvas;
  • estar atento para o comportamento dos outros condutores e dos pedestres nas vias;
  • não dirigir sonolento ou excessivamente cansado;
  • evitar ações imprudentes no trânsito;
  • estar sempre atento ao ambiente ao redor;
  • certificar-se de que as suas próprias condições físicas e psicológicas o tornam apto a conduzir o veículo em segurança;
  • observar constantemente os retrovisores;
  • evitar manobras arriscadas;
  • trafegar em veículos em boas condições e com a manutenção preventiva em dia, diminuindo o risco de ocorrerem falhas e isso ocasionar acidentes;
  • reduzir a velocidade conforme as condições das vias e do clima;
  • ter atenção ainda mais focada em situações com maior risco, como ao fazer curvas acentuadas ou trafegar em locais com visibilidade limitada.

O que é direção corretiva?

A condução corretiva é o outro subtipo existente de direção defensiva. Ela é aquela utilizada para lidar com imprevistos que não foram antecipados pelo motorista. Para esse tipo de intervenção, serão exigidas habilidades aprimoradas e muito domínio de técnicas corretivas já que se estará enfrentando um alto risco.

Com isso, busca-se lidar com o máximo de segurança e agilidade possível na correção de uma situação de perigo no trânsito, tanto para repará-la quanto para que as suas consequências não sejam agravadas.

Quais são os exemplos de direção corretiva?

Quando não foi possível prevenir uma situação de risco ou, ainda, quando

  • sinalizar corretamente o local depois de um acidente;
  • prestar socorro imediatamente após uma colisão;
  • estar preparado para auxiliar as vítimas com primeiros socorros;
  • utilizar o acostamento para desviar de um sinistro recente, evitando problemas como colisão traseira;
  • procurar e utilizar, se necessário, o extintor de incêndios do veículo;
  • estar preparado para agir diante de incidentes não antecipados, como a presença de um animal na pista;
  • contatar as autoridades necessárias, como a Polícia Militar, Polícia Federal e o Corpo de Bombeiros.

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