A gestão de frota vai muito além de planejar a operação e garantir que os veículos estejam em boas condições para o trabalho: é preciso gerenciar, também, os motoristas de frota. Além de tarefas de recursos humanos e motivacionais, é necessário, ainda, monitorar se seu trabalho está sendo feito conforme os padrões de segurança e eficiência do negócio.
Isso é importante para que condutas perigosas e comportamentos inadequados ao volante não se tornem rotina e impactem na excelência da empresa e, até mesmo, na continuidade de sua operação.
Por isso, neste artigo, saiba mais sobre a importância e como monitorar comportamento de risco dos motoristas de frota. Acompanhe a seguir.
Por que fazer o monitoramento de comportamentos de risco é importante?
Você sabia que 90% dos acidentes de trânsito são causados por falhas humanas? De acordo com o ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), os acidentes de trânsito podem ser desencadeados por fator humano, veículo e via – e aqueles relacionados mais diretamente com o comportamento de risco dos motoristas de frota (como falar ao celular enquanto dirigem, dormir na direção, etc.) representam a maior parte dessas ocorrências.
Desse modo, o monitoramento da condução do motorista pode ajudar a reduzir expressivamente a sinistralidade, bem como o recebimento de multas e avarias causadas por acidentes de trânsito.
Além disso, contribui para desenvolver uma imagem de credibilidade e confiança no mercado. Você já parou para pensar nos impactos para sua marca de um acidente de trânsito ocasionado por um comportamento imprudente de um motorista de sua equipe?
Como contrapartida, esse monitoramento permite à empresa reconhecer e valorizar os bons condutores, criar ações para reter seus talentos e ter uma equipe produtiva e eficiente, que contribua para o sucesso do negócio.
Além de tudo isso, fazer esse monitoramento constante também traz outros benefícios adicionais como prolongamento da vida útil das peças e dos veículos, e redução de custos com combustível e com manutenções não programadas. Ainda, a partir de uma condução segura e eficiente, a imagem de seu negócio deverá ser elevada, assim como a satisfação de seus clientes.
3 dicas para monitorar comportamento de risco dos motoristas de frota
Ao monitorar o comportamento de risco dos motoristas, o gestor de frotas pode avaliar elementos como velocidade, frenagem, aceleração e curvas, além de paradas não programadas em locais perigosos ou proibidos.
Assim, ao ter ciência de que esses fatores estão sendo acompanhados, os motoristas naturalmente deverão demonstrar maior atenção e responsabilidade no cumprimento de seu trabalho, o que, por si só, já deve ajudar a empresa a atingir resultados como os que vimos anteriormente. Para isso, podem ser adotadas soluções como:
1. Telemetria
A telemetria é um elemento-chave para o sucesso do monitoramento do comportamento de risco dos motoristas de frota. Essa ferramenta ajuda o gestor a identificar prontamente dados sobre infrações, desvio de rota, ações com alta probabilidade de causar acidentes (como acelerações frequentes e uso rotineiro de excesso de velocidade), entre outras coisas.
2. Videomonitoramento embarcado
Essa ferramenta, que reúne segurança e tecnologia, permite que a empresa tenha acesso a imagens de alta qualidade e em tempo real, que contribuirão para que o gestor de frotas detecte diversas situações que apresentem potencial nocivo no trânsito.
3. Sensor de fadiga
O sensor de fadiga é outro bom recurso para monitorar comportamentos de risco dos motoristas de frota. Por meio das câmeras embarcadas especiais, que apresentam sensores que captam expressões faciais e movimento, é possível identificar casos de fadiga e distrações que levam a comportamentos de risco do condutor ao volante, como desatenção, sonolência, conversões recorrentes sem o uso de sinalização, entre outros.
A partir desse tipo de ocorrência, o sistema faz a emissão de alerta para que o motorista corrija o comportamento de risco a tempo de evitar fatalidades.
E na sua empresa, você já utiliza alguma ferramenta para monitorar o comportamento de risco dos motoristas de frota?