Você sabe o que é direção corretiva? Aprenda!

Você sabe o que é direção corretiva? Aprenda!

É comum que se fale em direção defensiva, mas será que os motoristas da sua frota sabem o que é direção corretiva? Embora ambas tenham uma relação muito próxima, é fundamental compreender bem cada conceito e as práticas no trânsito associadas a elas para promover mais segurança e eficiência. 

Neste artigo, aprenda o que é direção defensiva. Acompanhe! 

O que é direção corretiva? 

A direção defensiva é composta por dois tipos de condução: a preventiva e a corretiva. De forma resumida, na preventiva, busca-se antecipar riscos para evitá-los e preveni-los. 

Por sua vez, a direção corretiva ocorre quando o motorista deve agir com rapidez para corrigir uma situação de perigo que não foi prevenida e antecipada. Sendo assim, ela abrange ações de reparo em incidentes não previstos anteriormente e para não agravar as consequências do que já ocorreu. 

Quais são os exemplos de direção corretiva? 

É mais simples compreender o que é direção corretiva a partir dos exemplos de ações realizadas nesse tipo de condução. Algumas das principais são: 

  • desviar de um acidente que acabou de ocorrer na via utilizando o acostamento de modo a evitar uma colisão traseira; 
  • sinalizar o local após um acidente; 
  • prestar socorro imediato depois de uma colisão e auxiliar eventuais vítimas do sinistro; 
  • fazer contato com as autoridades (como Polícia Militar e Federal e Corpo de Bombeiros, quando há lesões graves) e serviços de assistência médica em caso de acidente. 

Desse modo, as técnicas de direção corretiva ajudam a evitar que novos incidentes ocorram ou que os que já aconteceram se compliquem, prestando auxílio às vítimas e agindo com rapidez, eficiência e em conformidade com as normas de segurança no trânsito.

Como promover a direção corretiva no trânsito? 

Promover a direção corretiva passa, principalmente, por treinar e preparar a equipe de motoristas para agir de forma correta e segura diante da ocorrência de eventos imprevisíveis no trânsito. Veja, abaixo, algumas boas práticas.

1. Oriente os condutores sobre o que fazer em situações de emergência 

Nesses momentos, a segurança e a solidariedade são prioridades. É preciso que, ao se depararem com incidentes na estrada, os profissionais auxiliem as vítimas, chequem se há alguém com conhecimentos médicos presente e, em caso negativo, identifiquem os riscos para analisar como proceder. 

É importante também apresentar ferramentas e técnicas para que os motoristas consigam manter a calma nesses momentos. 

2. Reforce a importância da sinalização da via após o sinistro 

Em caso de colisões entre veículos, será necessário fazer rapidamente e de forma segura a sinalização em ambos os lados da via. Assim, busca-se evitar o agravamento da situação, com atropelamentos e mais colisões, por exemplo. 

Ainda, a sinalização é importante para que os outros condutores consigam diminuir a velocidade a tempo para desviar dos veículos e tenham cuidado redobrado para evitar novos incidentes no trecho. 

Em complemento, o motorista precisará fazer contato com uma equipe de socorristas que, então, finalizará a sinalização e poderá fazer os desvios que forem necessários. 

E, se existir sinal de fogo, ele precisará usar o extintor de incêndio do seu veículo, de modo a evitar a propagação das chamas e piores consequências.

3. Tire dúvidas sobre o acionamento dos órgãos competentes 

Conforme o Artigo 176 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não prestar socorro em acidentes de trânsito e não apresentar as informações relativas ao incidente às autoridades constitui uma infração gravíssima. Sendo assim, ela é passível de penalidades como a suspensão do direito de dirigir e o recolhimento da CNH.

Por questões como essa, é indispensável que os motoristas da sua operação de frota conheçam e tenham com fácil acesso os principais números para contato nessas ocorrências, especialmente:

  • Corpo de Bombeiros: telefone 193.
  • Polícia Militar: telefone 190.
  • SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência): telefone 192. 

4. Treine a equipe para prestar os primeiros socorros 

Em acidentes com vítimas, o tempo é um fator importante. Assim, enquanto aguarda a equipe de atendimento médico chegar, o motorista precisará realizar procedimentos de primeiros socorros, como: 

  • cheque se a vítima está desacordada; 
  • verifique o seu pulso; 
  • confira a sua respiração; 
  • quando necessário, faça massagem cardíaca ou torniquetes. 

Além disso, os condutores precisam compreender o que não fazer, por exemplo: 

  • não ofereça água ou alimentos sem a presença e a liberação da equipe médica; 
  • não movimente para outros lugares vítimas com lesões expostas ou que possam ter fraturado a sua coluna vertebral. 

Esses e diversos outros pontos importantes sobre primeiros socorros deverão ser compartilhados em treinamentos que combinem teoria com atividades práticas, de modo a preparar os profissionais e esclarecer suas dúvidas de forma mais efetiva. 

5. Ofereça treinamtos regulares sobre os pilares da direção defensiva 

Relembrando, a direção corretiva integra a condução defensiva. Por isso, para promovê-la em sua empresa, é importante retomar de forma consistência aspectos-chave e que possam ajudar a tornar os motoristas ainda mais bem-preparados para agir em imprevistos no trânsito. Veja, a seguir, seus pilares.

  • Conhecimento: domínio das informações indispensáveis a favor da segurança no trânsito (incluindo leis, reconhecimento de condições adversas nas vias, domínio do veículo, etc.).
  • Atenção: importância de não se distrair no trânsito e de se manter alerta para identificar imprevistos no percurso.
  • Previsão: desenvolvimento da capacidade de antever situações de risco.
  • Habilidade: capacidade de condução defensiva e segura, mesmo durante incidentes.
  • Ação: domínio as técnicas e procedimentos necessários para evitar acidentes e o agravamento de situações de risco. 

O conteúdo foi útil para você? Então, veja se direção perigosa é crime ou infração!

 

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