Acompanhar indicadores de performance é importante para o alinhamento de metas e objetivos na gestão de frotas. Dentro deste trabalho, há o acompanhamento do RPM do motor, isto é, do número de rotações por minuto, que é visualizado no painel de qualquer veículo.

A princípio, pode parecer algo corriqueiro, mas você sabia que o RPM pode influenciar na maneira com que você busca otimizar a performance de sua estratégia de frota?

Para compreender melhor essa relação, continue a leitura. Neste artigo, você saberá mais sobre como o RPM pode influenciar na gestão de frotas e no planejamento para melhoria de desempenho da operação. Você tem dúvidas sobre como monitorar a performance de veículos e otimizar os seus resultados? Então, confira as dicas a seguir.

O que é RPM e qual é a sua relação com a performance de veículos?

O RPM (Rotações por Minuto) — ou contagiro —, indica se o motor do veículo trabalha com a potência ideal. A rotação do virabrequim é contabilizada e informada no painel do veículo.

Para a condução do veículo, o RPM é importante para que o motorista possa realizar trocas de marcha de forma mais eficiente.

A escala do RPM no painel do veículo, geralmente, vai de 1 até 8 que, multiplicado por 1.000, indica o número total de rotações. Em motores mais potentes, essa numeração pode ser ainda maior.

Além dos números e do ponteiro, a luz colorida no painel de RPM contextualiza os alertas a serem tomados em relação à rotação. Uma luz verde indica que a rotação e a aceleração estão adequadas. Por sua vez, uma luz amarela no painel pode indicar algum defeito e ameaça de desgaste, enquanto o alerta vermelho denota uma falha maior e esforço em excesso sendo realizado.

Dessa forma, por consequência, colocando-o em um aspecto macro de gestão de frota, esse indicador torna-se um grande aliado para a sua estratégia. Isso porque, a partir do controle de RPM, é possível definir parâmetros de gastos ou até mesmo o planejamento de rotas, como veremos a seguir.

Como o RPM impacta a gestão de frotas?

O indicador do RPM, unido a outros parâmetros, pode mostrar como o motorista está gerenciando a velocidade do veículo. É importante que o gestor de frota possa ter o monitoramento claro do RPM por corrida para garantir o bom funcionamento dos veículos na frota. Afinal, a potência de marcha, quando feita de forma imprudente e sem limite, pode forçar o motor, causando danos e custos extras e reduzindo a sua vida útil.

No entanto, na gestão de frota, o RPM não oferece somente insights sobre o comportamento de direção do motorista. Em uma política de controle de gastos de combustível, por exemplo, a gestão de frotas pode ter no RPM uma base útil para detectar se há perdas e danos no motor, que podem levar a um maior consumo.

É possível monitorar o RPM na gestão de frotas?

Incentivar uma cultura de boas práticas de condução não é uma tarefa fácil. Um mercado competitivo e acelerado pode agir contra a gestão de frotas, negligenciando o investimento em educação e melhor capacitação dos motoristas.

Isso ocorre especialmente em se tratando de uma frota própria, que coloca o encargo operacional em primeiro plano, acima de ações estratégicas como essa.

No entanto, como vimos, o uso estratégico dos dados de RPM permite que a gestão de frotas possa ser mais assertiva. Para isso, existem tecnologias como softwares integrados a sistemas de telemetria, permitindo que esses dados sejam recebidos em tempo real.

Assim, torna-se possível antecipar comportamentos de risco que estejam fora das normas de conduta e segurança estipuladas. E, a partir disso, potencializar a performance dos veículos e dos condutores da frota, obtendo-se impactos positivos para a operação e para o controle de custos.

Você já utiliza os dados de RPM para auxiliar a otimizar a performance de veículos em sua gestão de frota? Quer saber como esse monitoramento pode ser realizado em grande escala de forma descomplicada? Então, não deixe de seguir acompanhando o blog da Maestro Frotas e nossos novos conteúdos.