Uma boa gestão de frota também se faz tendo a tecnologia como aliada. Uma delas é a câmera de fadiga que, entre outros benefícios, permite elevar a segurança na operação.
Neste artigo, entenda o que é e como funciona a câmera de fadiga. Boa leitura!
O que é a câmera de fadiga?
A fadiga é um estado de cansaço extremo que prejudica nossa cognição, os processos de tomada de decisões e a realização de nossas atividades habituais.
A câmera de fadiga é um dispositivo avançado de segurança que detecta esse quadro. Por meio dela, é possível identificar sinais de fadiga, sonolência, distração e outros comportamentos de risco dos condutores no trânsito.
Isso é possível combinando tecnologias como as de reconhecimento facial e inteligência artificial (IA), além de ferramentas de análise para detectar e prever padrões de direção perigosa.
Quais são os principais benefícios da câmera de fadiga na gestão de frota?
Conforme um levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a fadiga é um dos principais motivadores de acidentes de trânsito. Já um estudo norte-americano apontou a distração como a maior causa de acidentes na estrada.
Por sua vez, um estudo conjunto da Abramet, da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e do Conselho Regional de Medicina (CRM) apontou o sono como causa para quase metade dos acidentes que ocorrem no país.
Todos esses dados demonstram como fatores associados à fadiga do condutor elevam os riscos para as pessoas e para as operações com frotas. Portanto, minimizar e evitar riscos de acidentes é um dos principais benefícios oferecidos pela câmera de fadiga.
Há diversos motivos e ganhos potenciais de utilizar esse tipo de tecnologia. Entre eles, destacam-se:
- promover uma cultura de transparência e de valorização das pessoas e da segurança;
- melhorar a eficiência operacional;
- reduzir custos associados a acidentes, substituição de cargas danificadas, manutenção e reparos dos veículos, processos judiciais, entre outros;
- prevenir riscos, o recebimento de multas e a aplicação de outras penalidades;
- elevar a proteção da equipe, dos veículos, das cargas e das pessoas no trânsito, além da própria marca do negócio;
- receber alertas em tempo real, tanto para motoristas quanto para a gestão de frota, permitindo uma atitude preventiva;
- evitar comportamentos que afetem a segurança no trânsito, como o uso de celular pelo motorista enquanto conduz o veículo;
- monitorar e melhorar o desempenho dos condutores;
- garantir que as políticas de segurança estão sendo cumpridas;
- obter evidências que possam ajudar a esclarecer problemas e questões como a responsabilidade em acidentes de trânsito;
- identificar oportunidades para melhorar e personalizar os treinamentos fornecidos aos motoristas;
- formar uma base de dados para melhorar a tomada de decisões na gestão de frota.
Câmera de fadiga e sensor de fadiga são a mesma coisa?
Ambos são recursos para elevar a segurança, mas sensor e câmera de fadiga não são a mesma coisa.
A câmera é um dispositivo que, por meio de vídeo, permite o monitoramento do comportamento dos condutores especialmente em termos de sinais de fadiga e de distração. Ela conta com recursos visuais para identificar indícios como:
- bocejo;
- movimentos mais lentos do condutor;
- olhos do motorista fechados por períodos mais prolongados;
- movimento das mãos, especialmente para detectar o uso de celular ao volante.
Por sua vez, o sensor de fadiga refere-se a um conjunto de tecnologias para identificar os sinais de cansaço extremo do condutor.
Ele está presente nas câmeras que captam imagens e, também, em outras soluções, gerando alertas ao motorista e notificações para a equipe sobre os comportamentos de risco. Por meio dessa tecnologia, além dos indícios vistos anteriormente, também é possível identificar:
- presença de cigarro na mão do condutor;
- uso ou não do cinto de segurança;
- distância mantida de outros veículos nas vias;
- mudança de faixa sem a correta sinalização;
- zigue-zague nas vias;
- diversos sinais de distração ao volante.
Como funciona a câmera de fadiga?
A câmera de fadiga funciona por meio da integração de tecnologias como sensores, inteligência artificial e outras.
Em combinação, possibilitam uma detecção detalhada do rosto do condutor, de seus movimentos e expressões, além de comportamentos que possam representar sono e cansaço e trazer riscos. Veja, abaixo, o que o seu funcionamento costuma abranger.
Reconhecimento facial
Por meio do reconhecimento facial, a câmera capta imagens do rosto do condutor, ainda que em condições de iluminação precária. Com essa tecnologia, é possível detectar sinais característicos da fadiga, como pálpebras baixas, olhos fechados, bocejos frequentes e outros.
Análise de padrões de condução
Por meio da análise de padrões de condução, consegue-se analisar o modo como o profissional está conduzindo o veículo, se ele toma decisões repentinas, corrige a trajetória com frequência, etc.
Tudo isso permite traçar padrões para checar se o motorista se mantém alerta e atento, se está respeitando as leis e diretrizes de condução segura da empresa ou se a sua atenção está prejudicada.
Algoritmos
Um grande volume de dados é coletado. Com os algoritmos, esses dados podem ser consolidados rapidamente para determinar se o condutor apresenta indícios de fadiga enquanto dirige.
Alertas e notificações
Por fim, após essas captações, estabelecimento de padrões e análises, assim que são detectados sinais de fadiga, alertas sonoros ou visuais são emitidos para o motorista.
Além disso, nesse momento, notificações são enviadas para a gestão de frota, que pode agir preventivamente para minimizar riscos e corrigir comportamentos para assegurar mais segurança para o motorista, o veículo, a carga e para as pessoas no trânsito.
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