Os sinais de trânsito desempenham um papel fundamental na segurança e na organização das vias. Eles comunicam informações essenciais aos motoristas, pedestres e ciclistas, contribuindo para um tráfego mais fluido e seguro.
Naturalmente, quem tem uma carteira de habilitação conhece essas sinalizações. No entanto, com o decorrer dos anos, vale a pena revisá-las periodicamente.
Neste artigo, apresentaremos quais são os sinais de trânsito que todo motorista precisa conhecer para conduzir a frota de modo seguro e sem multas. Continue a leitura!
1. Sinais de trânsito verticais
Os sinais de trânsito verticais são colocados ao longo das estradas e vias, sendo normalmente placas fixadas ao lado ou suspensas sobre as pistas. São classificadas em três categorias, sendo elas:
- regulamentação: estabelecem regras específicas relativas a aspectos que podem causar infração, sobretudo quanto a condições, proibições e restrições relativas à utilização das vias;
- advertência: alertam sobre perigos iminentes que abrangem riscos em potencial na pista e em suas proximidades;
- indicação: fornecem informações sobre questões como direções e serviços disponíveis, com um caráter especialmente educativo aos condutores.
2. Sinais horizontais
Os sinais de trânsito horizontais são indicados nas vias públicas e particulares, tendo um papel importante na orientação dos motoristas, ciclistas e pedestres.
Elementos como as faixas de pedestres, setas direcionais e marcações de pistas são exemplos desses sinais de trânsito que contribuem para a organização do tráfego e a segurança nas vias.
Há uma padronização de cores para os sinais horizontais, sendo elas:
- amarela: regulamenta fluxos de sentidos opostos e, também, delimita espaços proibidos para ações como estacionar, além de indicar obstáculos;
- vermelha: utilizada em ciclovias e ciclofaixas. Também serve para sinalizar hospitais e farmácias;
- branca: delimita fluxos de mesmo sentido, sendo utilizada também para indicar espaços especiais de trechos de vias, além de faixas de pedestres, símbolos e legendas;
- azul: utilizada em placas de sinais horizontais que indicam áreas de estacionamento, parada e outras ações associadas a pessoas portadoras de deficiência física;
- preta: cor especialmente utilizada em sinalizações para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura.
3. Dispositivos de sinalização auxiliar
Além dos sinais de trânsito convencionais, há também dispositivos de sinalização auxiliares — como cones, cavaletes e barreiras. Portanto, não têm um formato único padronizado.
Eles são utilizados para ajudar a direcionar o tráfego em áreas de construção, eventos especiais ou em acidentes, contribuindo para a segurança desses espaços e em situações temporárias. Logo, complementam a sinalização existente.
Há alguns subtipos de dispositivos de sinalização auxiliar, sendo eles:
- delimitadores: auxiliam para que o motorista tenha uma boa visualização dos limites da via. Um exemplo são as \”tartarugas\”, os blocos de cor amarela que refletem luz;
- canalização: ajudam a limitar os veículos em uma faixa, podendo substituir o meio fio;
- sinalização de alerta de trânsito: indicam obstáculos ou riscos presentes na via;
- alterações nas características do pavimento: modificam as características de uma via para proporcionar maior segurança. As lombadas são exemplos disso;
- proteção contínua de trânsito: são utilizados para ajudar a formar barreiras em vias e entre fluxos de sentidos opostos, evitar o ofuscamento a partir das luzes de veículos da direção contrária e orientar a circulação de ciclistas e pedestres;
- auxiliares luminosos: são exemplos os painéis eletrônicos e os painéis com setas luminosas, que transmitem informações os motoristas por meio de texto ou símbolos;
- uso temporário: utilizados para diversas finalidades, como para indicar acidente na via ou obra na pista, ajudam a modificar ou proibir o fluxo no local de maneira temporária. Cones, cavaletes desmontáveis, cilindros e fitas zebradas são exemplos desses dispositivos.
4. Sinais de trânsito luminosos
Esses são sinais de trânsito facilmente reconhecíveis. O tipo mais comum é utilizado para controlar o fluxo de tráfego. Eles são compostos por luzes coloridas – vermelha, amarela e verde – que indicam quando parar, ficar atento ou seguir em frente, alternando o direito de passagem entre motoristas e pedestres.
Por sua vez, o segundo tipo sinaliza advertência, indicando, sobretudo em estradas, que há obstáculo ou situações que exigem atenção no local. Também são vistos em garagens e estacionamentos, além de canteiros de obras.
5. Sinais de trânsito sonoros
Os sinais sonoros são geralmente usados em situações de emergência. Eles alertam os motoristas quando da presença de veículos de emergência, como ambulâncias, viaturas policiais e caminhões de bombeiros. Isso permite que todos tomem as medidas necessárias para dar passagem.
Tais sinais são obtidos com o uso de apitos e são utilizados junto aos gestos dos agentes de trânsito. O objetivo disso é deixar claro qual é a ação que precisa ser executada, especialmente quando o semáforo do local não está funcionando ou quando há acidente na via, sendo eles:
- um apito breve: deve-se seguir em frente;
- dois apitos breves: é preciso parar o veículo;
- um apito longo: o motorista deve diminuir a velocidade do veículo.
6. Gestos do agente de trânsito
Em determinados locais e situações, como em cruzamentos movimentados ou em eventos especiais, agentes de trânsito podem usar gestos para controlar o fluxo de veículos e pedestres ou efetuar fiscalizações.
Tais gestos, como sinais de parada, aceleração e direcionamento, ajudam a manter a ordem nas vias, sobretudo quando não há outra sinalização estática no local ou essa é insuficiente quando há maior fluxo.
Por exemplo, quando o agente de trânsito faz um gesto agitando uma luz de cor vermelha, deve-se parar. Tenha em mente que os gestos da autoridade de trânsito têm precedência sobre outras regras e sinalizações presentes no local.
O conteúdo foi útil para você? Então, aproveite e leia também sobre como prevenir os acidentes de trânsito na frota!